Apresentando-se como parceiro natural de Netanyahu numa coalizão,
Bennett assustou os que desejam ver o surgimento de um Estado palestino
independente ao lado de Israel, ao propor a anexação de partes da
Cisjordânia ocupada.
"Rezo a Deus para que me dê o poder de unir todo Israel e de
restaurar a alma judaica de Israel", disse Bennett na segunda-feira, na
aparição final da campanha, em frente ao Muro das Lamentações.
Mas alguns analistas especulam que Netanyahu poderia buscar uma
imagem mais moderada para Israel, partilhando o poder com partidos
centristas como o Yesh Atid (Há Futuro), recém-formada agremiação do
ex-apresentador de TV Yair Lapid.
O principal partido de oposição, o centro-esquerdista Likud, com
previsão de eleger 17 deputados, já descartou uma repetição do cenário
de 2009, quando inicialmente aderiu ao gabinete de Netanyahu e prometeu
promover negociações de paz com os palestinos.
O processo foi reaberto em 2010, mas abandonado apenas um mês
depois, por causa da recusa israelense em abandonar a ampliação dos
assentamentos. Netanyahu culpou os palestinos pelo fracasso, e diz
continuar aberto ao diálogo.
Do: http://br.reuters.com
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