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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Asteroide DA14 se aproxima da Terra

 Corpo celeste de 50 metros e 130 mil toneladas passará perto do planeta em 15 de fevereiro
 
 Astrônomos russos afirmam que passagem do DA14 não constituirá ameaça ao planeta
Às 19h25min (horário de Greenwich; 16h25min, pela hora de Brasília) de 15 de fevereiro, o asteroide 2012 DA14 estará à sua menor distância da Terra – cerca de 30 mil quilômetros, ou seja, a uma altitude menor do que a dos satélites geoestacionários em órbita. O asteroide DA14 tem cerca de 50 metros de diâmetro e pesa aproximadamente 130 mil toneladas.
Serguei Barabanov, diretor do observatório de Zvenigorod, pertencente ao Instituto de Astronomia da Academia das Ciências da Rússia, entrevistado pela jornalista Elena Kovachich, da Voz da Rússia, esclarece que todos os anos aparecem vários asteroides similares nas proximidades de nosso planeta: “Há muitos objetos que podem se aproximar da Terra e mesmo colidir com ela. A queda de asteroides de um metro na Terra é uma ocorrência bem comum. Em 2008, um asteroide de tamanho similar caiu em nosso planeta e não aconteceu nada extraordinário, pois ele se desintegrou. Os cientistas encontraram seus estilhaços. Desta vez, lidamos com um asteroide um pouco maior, mas as estimativas em relação à sua órbita e parâmetros físicos, em particular, o diâmetro, são muito pouco exatas. Acho que não se pode dizer que ele representa um perigo real ao aproximar-se da Terra em 2013.”
Atualmente, segundo o cientista, a atenção dos astrônomos russos está centrada em outro objeto espacial perigoso – o asteroide Apophis. Em 2029, ele passará a uma distância de 36 mil quilômetros da superfície da Terra mas, sete anos mais tarde, a distância se reduzirá a até alguns poucos milhares de quilômetros. Contudo, isso também não representa ameaça de catástrofe para o nosso planeta. O astrônomo Barabanov comenta: "Uma distância perigosa para a Terra são as camadas superiores da atmosfera. Se o asteroide passar a uma altitude mesmo um pouco maior, digamos, a 300 ou 400 quilômetros da superfície da Terra, não vai suceder nada preocupante."
 Do Diário da Rússia

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