O secretário de
Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Antônio Henrique
Silveira, afirmou nesta quarta-feira (16) que o governo ainda não
decidiu o percentual de reajuste da gasolina, mas confirmou que a
defasagem no preço chega a 7%.
Nesta terça (15), o jornal O Estado de S. Paulo divulgou
que o o preço da gasolina seria reajustado já na próxima semana, o que
seria o primeiro aumento nos postos em quase dez anos. Também ontem, o
Ministério da Fazenda se apressou a desmentir a informação, reconhecendo
que o preço do produto estava defasado, mas que ainda não havia data
estipulada para o aumento.
Hoje,
o secretário afirmou que um eventual impacto do aumento nos
combustíveis na inflação deste ano dependerá da data e da intensidade do
reajuste. Silveira lembrou que a Contribuição de Intervenção no Domínio
Econômico (Cide) para combustíveis já está zerada e, dessa forma, o
governo não teria muitos instrumentos para evitar que o aumento do preço
chegue às bombas dos postos de gasolina.
Antônio Henrique
Silveira disse ainda que a mistura do etanol à gasolina, hoje em 20%,
deve ser aumentada apenas quando entrar a próxima safra de cana de
açúcar, a partir de abril.
No final do ano passado, a presidente
da Petrobras, Maria das Graças Foster, tinha afirmado que o preço do
combustível estava defasado em 15%.
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